CORAÇÃO DE
PORCELANA
Vulnerável
coração,
quente, de carne,
de porcelana,
tornas-te então,
Metal sólido e
inanimado.
Já não ouço bater,
Silêncio, vazio,
tão pouco
esquivar-se
das pontiagudas
espadas.
Desaprendeste tão
fácil a amar,
Fizeste do amor
Tua maldição,
Outrora um dom
Que o protegia da
morbidez
De dias desleais.
Pobre coração
exausto de amar,
Negaste então tua
essência,
Sufocaste em tuas
entranhas
O eco que sai dos
confins
Do teu ser.
Morreste,
Constantemente,
Dia após dia.
na fragilidade de
sua fé
em ainda algum dia
ser feliz.
Isabela Maria Gonçalves Alves.
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