Cotidiano
Não amo quem me ama,
Quem eu amo não me ama
Ciclo vicioso:
Sorrio as visitas,
Choro as pratarias.
Nunca me contaram que crescer era difícil.
Meus olhos transbordam
nas madrugadas frias.
Ofereço meus ombros aos companheiros
E me debruço em meus tristes dias.
Já não temo os monstros que habitam o escuro
Os meus são maiores
E me lembram incessantemente:
Nunca me contaram que crescer era difícil.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Minas, garimpo de saudades
Minas, garimpo de Saudades
Se me perguntares donde venho
Direi conforme meu sistema, meu jeito
Das montanhas, meu senhor,
Onde a terra abraça os homens
Como uma mãe abraça o filho contra o peito.
Se me perguntares donde venho
Direi conforme meu sistema, meu jeito
Das montanhas, meu senhor,
Onde se pode ouvir a viola dizer coisas sobre o amor,
das mãos calejadas de um campeiro.
Donde se acredita que a lua é feita de queijo,
Um verdadeiro banquete á moda mineira
Para um certo aprendiz de Carpinteiro.
Direi conforme meu sistema, meu jeito
Das montanhas, meu senhor,
Onde a terra abraça os homens
Como uma mãe abraça o filho contra o peito.
Se me perguntares donde venho
Direi conforme meu sistema, meu jeito
Das montanhas, meu senhor,
Onde se pode ouvir a viola dizer coisas sobre o amor,
das mãos calejadas de um campeiro.
Donde se acredita que a lua é feita de queijo,
Um verdadeiro banquete á moda mineira
Para um certo aprendiz de Carpinteiro.
domingo, 4 de setembro de 2016
Miudamente rio
Miudamente rio
A denunciar o viaduto que cai
Como uma presidente ou ciclovia.
A vida é uma ditadura fria,
A batida de generais
Que vedam o cantar incessante
De pouca e triste plateia
A mente é um rio doce de pequena nascente
As instituições são metais pesados adentrando seu leito
E a moral é uma estrela qualquer
Escolhida por um mendigo hipotérmico a morrer
E gritar seus convictos delírios,
Que acredita alcançar a lua
Sequer atravessam a rua do discernimento
Coração de porcelana
CORAÇÃO DE
PORCELANA
Vulnerável
coração,
quente, de carne,
de porcelana,
tornas-te então,
Metal sólido e
inanimado.
Já não ouço bater,
Silêncio, vazio,
tão pouco
esquivar-se
das pontiagudas
espadas.
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