Miudamente rio
A denunciar o viaduto que cai
Como uma presidente ou ciclovia.
A vida é uma ditadura fria,
A batida de generais
Que vedam o cantar incessante
De pouca e triste plateia
A mente é um rio doce de pequena nascente
As instituições são metais pesados adentrando seu leito
E a moral é uma estrela qualquer
Escolhida por um mendigo hipotérmico a morrer
E gritar seus convictos delírios,
Que acredita alcançar a lua
Sequer atravessam a rua do discernimento
A felicidade é uma meretriz de classe alta
Sou um viciado que deita ao frio
E sente despida a alegria
Que se vai rápido e deixa viva a parte escura
A mais bonita de se apreciar e definir
Tão vulgar quanto a psicodelia e música
Duro, tal qual as grades curriculares
Atirando inutilmente contra a melancolia da iniquidade
Recorro a algum sentido de significância em viver e reagir
E os bêbados ainda caem como ações de estatais
Como as certezas e esperanças
Comemos nossos carnavais
Fabricio Ferreira.
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